Cada minuto que passa é uma nova chance para mudar tudo para sempre!

Mude, mude sempre que puder ou quiser. fuja da tentação confortável de estar conformado com você mesmo. ainda que demore, ainda que doa, procure se conhecer, saber o que você é e o que você quer. e , então, dê o seu melhor, porque a vida lhe retribuirá na mesma medida.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Uma parte de mim (parte 2)


Observaram que algumas pessoas também esperavam pelo mesmo onibus, e por sorte descobriram que ele estava mesmo atrasado acalmando o coração talvez não so das duas.
Foi então que o tal onibus chegou, e aquele coração que estava calmo agora começou mais uma vez a acelerar. A incerteza dele estar ali ou não deva um certo medo e deixava as pernas bambas.
E como sempre o seu coração não a engana, e logo ela o ve descendo do onibus. Nem olhou para os lados e saiu correndo em direção a seus braços, afinal, aquilo foi tudo que ela sempre desejou fazer, durante cinco anos.
Um abraço apertado junto a um monte de beijos, ainda no rosto. Parecia ireal aquilo que estava acontecendo, mas era mesmo verdade, agora ela podia senti-lo.
O coração dos dois agora era um so, e todo aquele amor do passado se acendeu novamente e era inevitavel não perceber isso.
E como sempre sonharam, suas maos se uniram e andaram juntos de mãos dadas pela cidade. Tudo era novidade e tinham muitas coisas para contar um ao outro.
Os olhos dela brilhavam e era impossivel esconder seu sorriso bobo de felicidade, aquele sorriso que ele disse parecer sorriso de criança.
E como ja era esperado deram o seu primeiro beijo. Se tivesse alguem vendo, espiando de longe, talvez achariam que era coisa de cinema, tipo filme de romance. Mas era apenas um sonho realizado.
Passaram a tarde juntos, abraçados, trocando historias, risadas, beijos e mais beijos. Talvez aquele dia tenha sido o mais especial para os dois, talvez. Mas para ela concerteza foi o dia mais especial de toda sua vida.
Mas era inevitavel não pensar no que aconteceria depois, quando ele fosse novamente embora. Esses pensamentos a deixavam triste, apesar dele tentar animá-la dizendo para não pensar no depois.
E como tudo passou tão rápido. Mas ela fez tudo que sempre sonhou ao lado dele. E ja era sua hora de ir embora. O sorriso bobo ainda continuava em seu rosto, afinal tinha sido tudo da melhor maneira possivel. Mas metade do seu coração agora era dele, e quando nao tivesse mais ao seu lado, iria ficar um enorme vazio por dentro.
Foram juntos até a rodoviária. Antes dele pegar seu onibus de volta, admiraram juntos a lua. E como ela estava linda. Talvez estaria brilhando para os dois.
E ele foi embora. Talvez pra nunca mais voltar, quem sabe. Mas o coração dele coração continuará com a esperança de que um dia os dois possam estar juntos para sempre.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um pedaço de mim (parte 1)


Acordou com o toque do celular. O coração começou a bater mais forte como se ja sentisse que fosse ele. Atendeu com a voz tremula e logo descobriu que seu coração não estava enganado.
Me espera na rodoviaria que eu tô indo - Foram as palavras que ouviu antes do fim da ligação. Junto com a forte pulsação veio também um enjoo de ansiedade. Ela nunca teve a sensação de tê-lo tão perto como agora e isso dava ao mesmo tempo sentimentos de medo e felicidade.
Estava muito agitada pra conseguir esperar o tempo de sua chegada, dentro daquela casa que ficou de repente tão pequena. Ligou o som pra acalmar e uma canção de amor a fez lembrar de como sonhou tanto com aquele dia. E com os olhos ja fechados desejou que tudo fosse mesmo de verdade e que a poucas horas ele estive ao seu lado.
O tempo passou muito devagar e os minutos ja pareciam segundos.
Arrumou e desceu atras de um taxi que a levasse. Eram nove e meia da manha e ela estava ali, olhando pela janela do taxi coisas que seu olhos não conseguiam mais ver.
Chegou na rodiviaria e suas pernas tremiam um pouco. Ela nunca sentiu uma coisa tão forte como o que sentia agora.
Encontrou o lugar onde seu onibus iria chegar. Ainda eram dez horas e o medo de que ele não viesse começou a bater. Andava de um lado para o outro, olhava todos os onibus que chegavam, mas não, ele não descia de nenhum deles. Tentou ligar inumeras vezes, mas era inultil.
As horas passavam e ela estava ali a espera dele. Via pessoas chegando e encontrando aquelas que estavam ansiosas a espera. E um sentimento de conformidade começou a preencher aquele vazio de que ele não viria. Quando estava prestes a ir embora com a certeza de que ele teria desistido de todos os sonhos compartilhados encontrou alguem que divia os mesmo sentimentos de ansiedade. Ela tambem esperava pelo mesmo onibus e juntas dividiram a dor da espera.
O tempo passou mais rapido ao lado daquela estranha pessoa que de algum jeito a dava calma, pois tambem estava ali, como ela, a espera de alguem.